sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Duas comissões reparam crimes do regime militar

FOLHA DE S. PAULO
BRASIL

A discussão em torno da Lei de Anistia e a possibilidade de responsabilizar agentes do Estado que cometeram crimes de tortura durante o regime militar (1964-1985) expôs duas comissões do governo federal que tratam do assunto: a de Anistia, ligada ao Ministério da Justiça, e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Secretaria de Direito Humanos, ligada à Presidência da República

A Comissão de Anistia foi criada no último ano do governo FHC (1994-2002). Entre suas principais atribuições estão realizar reuniões temáticas e promover julgamentos em bloco de perseguidos da ditadura militar -que não necessariamente foram mortos.Já a Comissão sobre mortos e desaparecidos políticos, de 1995, concentra seu trabalho em casos de militantes que foram assassinados ou que desapareceram no período compreendido entre setembro de 1961 e outubro de 1988. No Brasil, 170 famílias não enterraram parentes mortos no período.Ambas possuem um representante do Ministério da Defesa, concedem reparação financeira a vítimas do regime militar e buscam, conforme seus representantes, esclarecer fatos dos anos da ditadura.

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