DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz chileno Carlos Aldana Fuentes, ministro especial para casos de violações de direitos humanos, decidiu arquivar o processo que investigava a morte e posterior desaparecimento da brasileira Jane Vanini em 1974, no Chile. Segundo informou, não foi possível estabelecer a identidade dos restos mortais que, se suspeitava, fossem da guerrilheira.
Jane, que também participou de movimentos revolucionários no Brasil, no Uruguai e na Argentina, fez parte no Chile do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR, sigla em espanhol) e vivia com o jornalista chileno Pepe Carrasco, morto pela repressão em 1986. Em 1974, a jovem, de 29 anos, foi localizada por militares na cidade de Concepción, 500 km ao sul de Santiago.
Após confronto com agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-90), ela foi levada ferida até a base naval de Talcahuano, torturada e morta. O corpo desapareceu. Em 2005, autoridades chilenas exumaram ossada de uma vala comum no cemitério de Talcahuano. O então ministro Nilmário Miranda, da Secretaria de Direitos Humanos, chegou a anunciar que era Jane.
domingo, 23 de novembro de 2008
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