BUENOS AIRES (AFP) — O militar reformado Jorge Antonio Olivera, acusado do seqüestro e desaparecimento de uma cidadã francesa durante a ditadura argentina (1976/83), foi detido nesta segunda-feira na periferia norte de Buenos Aires, informou a secretaria de Direitos Humanos.
Olivera é um dos acusados pelo desaparecimento de Marie Anne Erize Tisseau, seqüestrada no dia 15 de outubro de 1976 em San Juan (oeste). Ela faz parte do grupo de 18 desaparecidos de nacionalidade francesa durante o terrorismo de Estado na Argentina.
Olivera, que é major do Exército, foi preso quando andava na rua na localidade de Vicente López (periferia norte), segundo o comunicado.
O militar já havia sido preso em agosto de 2000 na Itália, a pedido da justiça francesa, que o acusa pelo desaparecimento da jovem, então com 24 anos.
Mas a justiça de Roma decidiu libertá-lo após a apresentação de um atestado de óbito apócrifo de Marie Anne Erize, enviado de Buenos Aires, que se fosse verdadeiro derrubaria a hipótese de desaparecimento e a causa.
A Suprema Corte de Cassação da Itália impugnou o uso do documento, mas Olivera teve tempo de voltar a Buenos Aires em 28 de setembro de 2000. Desde então, permanecia foragido, ainda de acordo com o comunicado.
Após o fim da ditadura, Olivera dirigiu um escritório de advocacia em Buenos Aires, e defendeu, entre outros, o falecido general Guillermo Suárez Mason, conhecido como 'o carniceiro do Olimpo'.
Marie Anne Erize foi estuprada e torturada no Regimento 22 de Infantaria de Montaña, em San Juan, onde Olivera era tenente, segundo testemunhos de sobreviventes.
De pais franceses, Marie Anne Erize nasceu na província argentina de Misiones (nordeste), estudou no liceu francês de Buenos Aires e era modelo.
Olivera é um dos acusados pelo desaparecimento de Marie Anne Erize Tisseau, seqüestrada no dia 15 de outubro de 1976 em San Juan (oeste). Ela faz parte do grupo de 18 desaparecidos de nacionalidade francesa durante o terrorismo de Estado na Argentina.
Olivera, que é major do Exército, foi preso quando andava na rua na localidade de Vicente López (periferia norte), segundo o comunicado.
O militar já havia sido preso em agosto de 2000 na Itália, a pedido da justiça francesa, que o acusa pelo desaparecimento da jovem, então com 24 anos.
Mas a justiça de Roma decidiu libertá-lo após a apresentação de um atestado de óbito apócrifo de Marie Anne Erize, enviado de Buenos Aires, que se fosse verdadeiro derrubaria a hipótese de desaparecimento e a causa.
A Suprema Corte de Cassação da Itália impugnou o uso do documento, mas Olivera teve tempo de voltar a Buenos Aires em 28 de setembro de 2000. Desde então, permanecia foragido, ainda de acordo com o comunicado.
Após o fim da ditadura, Olivera dirigiu um escritório de advocacia em Buenos Aires, e defendeu, entre outros, o falecido general Guillermo Suárez Mason, conhecido como 'o carniceiro do Olimpo'.
Marie Anne Erize foi estuprada e torturada no Regimento 22 de Infantaria de Montaña, em San Juan, onde Olivera era tenente, segundo testemunhos de sobreviventes.
De pais franceses, Marie Anne Erize nasceu na província argentina de Misiones (nordeste), estudou no liceu francês de Buenos Aires e era modelo.
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